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Aplicação do Método de Hirosawa Adaptado à Realidade Brasileira em uma Estrutura

com um Grau de Liberdade  

 

No ano de 2006, foi publicada no Brasil a norma NBR 15421 - Projeto de estruturas resistentes a sismos, que estabelece os requisitos exigíveis para a verificação da segurança das estruturas usuais relativamente às ações de sismos. Esta norma tem como objetivo diminuir os danos causados por estas ações em novas estruturas. Como a grande maioria dos edifícios existentes no Brasil foi construída sem levar em consideração as recomendações desta norma, faz-se necessário à aplicação de métodos de avaliação da vulnerabilidade sísmica nestas estruturas. Dentre os métodos de avaliação da vulnerabilidade sísmica existentes, destaca-se o método de Hirosawa, também conhecido como método japonês. Este método consiste na comparação do índice de desempenho sísmico da estrutura com o índice de solicitação sísmica. O índice de desempenho sísmico depende do subíndice de desempenho sísmico básico estrutural (encontrado a partir dos índices de resistência e ductilidade da estrutura), do subíndice de configuração estrutural e do subíndice de deterioração estrutural. Já o índice de solicitação sísmica depende do subíndice de solicitação sísmica básica, do subíndice de sismicidade, do subíndice topográfico e geotécnico e do subíndice de importância da edificação. Neste trabalho, o método de Hirosawa adaptado à realidade construtiva brasileira e considerando os parâmetros da NBR 15421:2006 é aplicado em uma estrutura com um grau de liberdade levando à comparação direta entre a resistência ao cisalhamento dos elementos verticais e as forças sísmicas horizontais.

 

 


 

 

Influência da Cura na Resistência do Concreto à Compressão

A presença de fissuras em peças de concreto armado é responsável pela diminuição da resistência à compressão, além de reduzir a vida útil da estrutura devido ao acesso de agentes agressivos. As fissuras podem estar relacionadas a um procedimento de cura inadequado. Neste trabalho é analisada a influência que a cura exerce sobre a resistência do concreto. Foram realizados ensaios de ruptura à compressão conforme a NBR 5739:1994 com a finalidade de comparar os resultados de corpos-de-prova submetidos ao procedimento de cura com os de corpos-de-prova não curados. Foram confeccionados 104 corpos-de-prova em moldes cilíndricos de 10x20cm. Após a moldagem, os corpos-de-prova foram separados em dois grupos: os submetidos ao processo de cura por imersão e os expostos para secagem ao ar livre. O estudo foi realizado com dois traços de concreto distintos, sendo um com fator água/cimento de 0,53 e o outro com fator água/cimento de 0,61. Os corpos-de-prova expostos ao ar apresentaram valores de resistência à compressão bem inferiores aos corpos-de-prova curados por imersão, principalmente os corpos-de-prova moldados com o traço de maior fator água/cimento.